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Coliving: um movimento que chegou para ficar

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O avanço tecnológico transformou o compartilhamento de informações em um hábito diário de todos nós. Mas a tendência do compartilhamento cresceu tanto que ultrapassou as fronteiras do mundo digital, e o resultado disso é que passamos a compartilhar também nossas casas com pessoas desconhecidas. É disso que se trata o coliving.

No artigo de hoje, você vai conhecer um pouco mais sobre essa prática, que está mudando nosso jeito de viver e de morar.

O que é o coliving

Apesar de ter ganhado mais força na última década, o conceito de coliving não é exatamente algo novo. Ele surgiu na Dinamarca, nos anos 70, com o nome de cohousing.

A ideia original era ter moradias privadas e poder compartilhar espaços de convivência e atividades, como refeições, limpeza e eventos sociais, formando uma verdadeira comunidade a partir dos interesses em comum, o que pode ser visto atualmente em condomínios e repúblicas estudantis, por exemplo.

De lá para cá, a ideia evoluiu de tal forma que as pessoas estão compartilhando não só os espaços externos, mas também o interior de casas e apartamentos com pessoas que não são da sua família.

Crescimento do coliving

Novos estilos de vida e hábitos de consumo pedem novos modelos habitacionais. É por isso que, atualmente, o coliving não está mais restrito aos estudantes, tornando-se popular entre pessoas de todas as idades, e isso pode ser explicado pelos seguintes fatores:

  • cidades superlotadas, onde é cada vez mais difícil encontrar um local para morar que atenda todas as expectativas de preço, localização, tamanho, mobiliário, etc; 
  • jovens estão saindo de casa mais tarde — e sozinhos;
  • as famílias estão mais enxutas;
  • as pessoas passam menos tempo em casa e estão menos propensas a ter uma moradia fixa;
  • elas não precisam mais de grandes espaços para viver;
  • os divórcios são mais frequentes.

Vantagens e desvantagens do coliving

Ao compartilhar a sua moradia com outras pessoas, você terá muitos aprendizados. Por outro lado, precisará fazer algumas concessões e adaptações, por isso, essa é uma decisão que deve ser bem pensada. Confira os prós e contras de habitar um espaço em coliving:

 Vantagens:

  • o compartilhamento de espaços é uma forma simples de economizar e colaborar com a sustentabilidade;
  • crescimento pessoal: aprender a lidar com pessoas de diferentes hábitos e personalidades;
  • conceito engloba a divisão total de despesas e tarefas domésticas;
  • possibilidade de fazer novas amizades;
  • disciplina: todos precisam fazer a sua parte para manter a casa organizada.

Desvantagens:

  • perda de privacidade;
  • restrição de espaços; 
  • falta de liberdade para fazer o que quiser; 
  • ter horários controlados.

Coliving e a economia do compartilhamento

Além das questões individuais de busca por independência e espaços mais compactos, o coliving vem ao encontro duas coisas que são fundamentais hoje em dia: a sustentabilidade e a economia do compartilhamento.

A divisão dos espaços, estimulada pela moradia conjunta, é um item essencial para se ter um mundo mais sustentável, pois, a partir do momento em que você aceita dividir seu espaço com outras pessoas, permite que elas tenham onde morar a um custo mais acessível, contribuindo, assim, para diminuir a superlotação das cidades e, ao mesmo tempo, reduzir o déficit habitacional do país. Não é bacana?

Tanto que já existem apartamentos projetados especificamente para o coliving, com espaços mais compactos e funcionais. 

Além disso, os empreendimentos imobiliários mais recentes já estão sendo concebidos com tecnologias sustentáveis. A EMCCAMP é uma dessas empresas, que se preocupa em promover a sustentabilidade e a otimização de recursos em todos os seus projetos.

E aí, você gostaria de viver essa a experiência de compartilhamento de moradia ou já está morando num espaço de coliving? Conte pra gente!

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